Lei Arouca

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Princípios Éticos na Experimentação Animal
(Colégio Brasileiro de Experimentação Animal - COBEA)

A pesquisa científica contribui com ponderável parcela para o bem estar do homem e dos animais. Os conhecimentos de Biologia em geral, de saúde, de comportamento e das interações homem-animal-ambiente nem sempre podem ser obtidas só pela observação e pelo registro do que normalmente acontece, ao longo da vida, com o homem e com os animais, quer como indivíduo isolado quer como população e, por isto, a experimentação científica é absolutamente necessária para que o ciclo do conhecimento se complete, se renove e se torne útil.

Mas, para que o uso de animais com objetivos científicos seja moralmente aceitável e dê resultados confiáveis é fundamental ter-se a consciência que o animal como ser vivo, possui hábitos de vida próprio da sua espécie, tem memória, preserva o instinto de sobrevivência e é sensível à angústia e a dor, razões que preconizam posturas éticas em todos os momentos do desenvolvimento dos estudos com animais de experimentação.

Por isso, postula-se:

O progresso dos conhecimentos humanos, notadamente os referentes à Biologia, à Medicina Humana e dos animais, é necessário. O homem precisa utilizar animais na busca de conhecimento, para se nutrir, se vestir e trabalhar. Assim, ele deve respeitar o animal, seu auxiliar, como um ser vivente como ele.

Postulado:

Artigo I - Todas as pessoas que pratiquem a experimentação biológica devem tomar consciência de que o animal é dotado de sensibilidade, de memória e que sofre sem poder escapar à dor;

Artigo II - O experimentador é, moralmente, reponsável por suas escolhas e por seus atos na experimentação animal;

Artigo III - Procedimentos que envolvam animais devem prever e se desenvolver considerando-se sua relevância para a saúde humana ou animal, a aquisição de conhecimento ou o bem da sociedade;

Artigo IV - Os animais selecionados para um experimento devem ser de espécie e qualidade apropriadas e apresentar boas condições de saúde, utilizando-se o número mínimo necessário para se obter resultados válidos. Ter em mente a utilização de métodos alternativos tais como modelos matemáticos, simulação por computador e sistemas biológicos in vitro;

Artigo V - é imperativo que se utilizem os animais de maneira adequada, incluindo aí evitar o desconforto, angústia e dor. Os investigadores devem considerar que os processos determinantes de dor ou angústia em seres humanos causam o mesmo em outras espécies, a não ser que o contrário tenha se demonstrado;

Artigo VI - Todos os procedimentos com animais, que possam causar dor ou angústia, precisam se desenvolver com sedação, analgesia ou anestesia adequadas. Atos cirúrgicos ou outros atos dolorosos não podem se implementar em animais não anestesiados e que estejam apenas paralizados por agentes químicos e/ou físicos;

Artigo VII - Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica, que não possam se aliviar e os que não serão utilizados devem ser sacrificados por método indolor e que não cause estresse;

Artigo VIII - O uso de animais em procedimentos didáticos e experimentais pressupõe a disponibilidade de alojamento que proporcione condições de vida adequadas às espécies, contribuindo para sua saúde e conforto. O transporte, a acomodação, a alimentação e os cuidados com os animais criados ou usados para fins biomédicos devem ser dispensados por técnico qualificado.

Artigo IX - Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e experiência adequadas para exercer procedimentos em animais vivos. Deve-se criar condições para seu treinamento no trabalho, incluindo aspectos de trato e uso humanitário dos animais de laboratório.

CFMV participa da elaboração de guia sobre experimentação animal com fins científicos

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Ley Arouca

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Principios éticos en la experimentación animal
(Colegio Brasileño de Experimentación Animal - COBEA)

La investigación científica contribuye en gran medida al bienestar de los seres humanos y los animales. El conocimiento de la Biología en general, la salud, el comportamiento y las interacciones hombre-animal-medio ambiente no siempre se pueden obtener simplemente observando y registrando lo que normalmente sucede, a lo largo de la vida, con el hombre y los animales, ya sea como individuo aislado o como población y, por lo tanto, la experimentación científica es absolutamente necesaria para que el ciclo del conocimiento se complete, se renueve y se haga útil.

Sin embargo, para que el uso de animales con fines científicos sea moralmente aceptable y proporcione resultados fiables, es fundamental ser consciente de que el animal, como ser vivo, tiene hábitos de vida propios de su especie, tiene memoria, conserva el instinto de supervivencia. y es sensible a la angustia y al dolor, motivos que abogan por actitudes éticas en todo momento en el desarrollo de estudios con animales de experimentación.

Por tanto, se postula:

El progreso del conocimiento humano, en particular el relativo a la Biología, la Medicina Humana y los animales, es necesario. El hombre necesita utilizar a los animales en la búsqueda de conocimientos, para alimentarse, vestirse y trabajar. Por tanto, debe respetar al animal, como a un ser vivo igual a él mismo.

Postulados:

Artículo I - Toda persona que practique la experimentación biológica debe ser consciente de que el animal está dotado de sensibilidad, de memoria y que sufre sin poder escapar del dolor;

Artículo II - El experimentador es moralmente responsable de sus elecciones y acciones en la experimentación con animales;

Artículo III - Los procedimientos que involucran animales deben prever y desarrollarse considerando su relevancia para la salud humana o animal, la adquisición de conocimientos o el bien de la sociedad;

Artículo IV - Los animales seleccionados para un experimento deben ser de especie y calidad apropiadas y presentar buenas condiciones sanitarias, utilizándose el número mínimo necesario para obtener resultados válidos. Tener presente el uso de métodos alternativos como modelos matemáticos, simulación por computadora y sistemas biológicos in vitro;

Artículo V - Es importante que los animales sean utilizados adecuadamente, incluso evitando molestias, angustias y dolores. Los investigadores deben considerar que los procesos que determinan el dolor o la angustia en los humanos causan el mismo en otras especies, a menos que se haya demostrado lo contrario;

Artículo VI - Todos los procedimientos con animales que puedan causar dolor o angustia deben realizarse con sedación, analgesia o anestesia adecuada. No se podrán realizar actos quirúrgicos u otros actos dolorosos en animales no anestesiados y que sólo estén paralizados por agentes químicos y/o físicos;

Artículo VII - Los animales que sufren dolores o angustias intensas o crónicas, que no pueden ser aliviados y los que no van a ser utilizados, deben ser sacrificados mediante un método indoloro y que no cause estrés;

Artículo VIII - La utilización de animales en procedimientos de enseñanza y experimentación presupone la disponibilidad de alojamiento que proporcione condiciones de vida adecuadas a las especies, contribuyendo a su salud y confort. El transporte, alojamiento, alimentación y cuidado de los animales criados o utilizados con fines biomédicos deberá ser realizado por un técnico calificado.

Artículo IX - Los investigadores y empleados deben tener calificaciones y experiencia adecuadas para realizar procedimientos en animales vivos. Deben crearse las condiciones para su capacitación en el trabajo, incluidos aspectos del trato humano y el uso de animales de laboratorio.

CFMV participa en la elaboración de una guía sobre experimentación animal con fines científicos

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Lei Arouca

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Ethical Principles in Animal Experimentation
(Brazilian College of Animal Experimentation - COBEA)

Scientific research contributes significantly to the well-being of humans and animals. Knowledge of biology in general, health, behavior and human-animal-environment interactions cannot always be obtained solely by observing and recording what normally happens throughout life to humans and animals, whether as isolated individuals or as a population. For this reason, scientific experimentation is absolutely necessary for the cycle of knowledge to be completed, renewed and made useful.

However, for the use of animals for scientific purposes to be morally acceptable and to yield reliable results, it is essential to be aware that animals, as living beings, have life habits specific to their species, have memory, preserve the survival instinct and are sensitive to anguish and pain, reasons that advocate ethical attitudes at all times during the development of studies with animal experimentation.

Therefore, it is postulated:

The progress of human knowledge, especially in Biology, Human Medicine and Animal Medicine, is necessary. Human beings need to use animals in the search for knowledge, to feed themselves, to clothe themselves and to work. Thus, they must respect animals, their assistants, as living beings like themselves.

Postulate:

Article I - All persons who carry out biological experimentation must be aware that animals are endowed with sensitivity, memory and that they suffer without being able to escape pain;

Article II - The experimenter is morally responsible for his choices and actions in animal experimentation;

Article III - Procedures involving animals must be planned and developed taking into account their relevance to human or animal health, the acquisition of knowledge or the good of society;

Article IV - The animals selected for an experiment must be of an appropriate species and quality and present good health conditions, using the minimum number necessary to obtain valid results. Consideration should be given to the use of alternative methods such as mathematical models, computer simulation and in vitro biological systems;

Artigo V - It is imperative that animals be used appropriately, including avoiding discomfort, distress and pain. Researchers must consider that the processes that determine pain or distress in humans cause the same in other species, unless the contrary has been demonstrated;

Article VI - All procedures involving animals that may cause pain or distress must be performed with adequate sedation, analgesia or anesthesia. Surgical procedures or other painful procedures cannot be performed on animals that are not anesthetized and that are merely paralyzed by chemical and/or physical agents;

Article VII - Animals that suffer from an intense or chronic pain or distress that cannot be relieved, as well as those that will not be used, must be sacrificed using a painless method that does not cause stress;

Article VIII - The use of animals in educational and experimental procedures presupposes the availability of housing that provides adequate living conditions for the species, contributing to their health and comfort. The transportation, accommodation, feeding and care of animals raised or used for biomedical purposes must be provided by a qualified technician.

Article IX - Researchers and employees must have adequate qualifications and experience to perform procedures on live animals. Conditions must be created for their on-the-job training, including aspects of the humane treatment and use of laboratory animals.

CFMV participates in the development of a guide on animal experimentation for scientific purposes

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