Uniube desenvolve internacionalização para professores e alunos
Ensino, pesquisa e extensão formam os pilares de uma Universidade. Dentro desse conceito, a Universidade de Uberaba (Uniube), desenvolve caminhos para inovação, tecnologia e internacionalização. Com a criação da Comissão de Relações Internacionais (CORI), a Uniube passou a institucionalizar programas de mobilidade, tanto para docentes quanto para colaboradores e alunos.
As ações são basicamente em três frentes: Intercâmbio de estudantes de graduação; Pós-graduação no exterior, formação de pesquisadores em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado; e Programas de Pesquisa Conjunta entre países, cooperação científica inter-universitária. “Tudo isso é possível graças aos contatos dos nossos professores com outras Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil e em outros países”, destacou o Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade de Uberaba, André Fernandes.
A professora do curso de Pedagogia (EAD) da Uniube, Cinayana Correia, está cursando o Doutorado em Educação Artística em Portugal. Mesmo estudando e morando fora do país, ainda integra o quadro de docentes da Uniube, reforçando a importância da Comissão de Relações Internacionais da Universidade. O curso de Pedagogia (EAD), hoje possui cerca de 6 mil alunos, e é coordenado pela professora Lúcia Helena Borges de Oliveira.
O Programa Doutoral em Educação Artística (PDEA), segundo a professora Cinayana, é um doutoramento conjunto entre a Universidade do Porto e a Universidade de Lisboa. “Este curso inscreve-se no campo epistemológico e ontológico da educação artística, abrindo espaços de questionamento sobre as narrativas naturalizadas em torno das artes e dos seus relacionamentos com a educação. Assim, abre-se um espaço de pluralidade e de diferença em que os estudantes são convidados a ensaiar gestos singulares, simultaneamente informados pela sua inscrição em termos de um estado da arte internacional, em que pensem as relações dialógicas entre as práticas artísticas e as práticas educativas”, explica.
Cinayana teve trabalho aprovado no VI Congresso Internacional Matéria-prima e na Conferência Europeia sobre Investigação Educativa. Ela possui uma publicação de um artigo científico na Revista Matéria-Prima e participação como investigadora colaboradora do grupo de investigação artística no Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes. “Tudo o que tenho aprendido e que vejo como significativo para ser colocado em prática na minha atividade docente nesta universidade. Quero contribuir para ampliar os conhecimentos e as reflexões e pesquisas no âmbito da arte contemporânea. A arte quebrando as barreiras do aqui e do agora, transcendendo limites temporais e espaciais, esse é o poder da arte”, afirma.
O trabalho aprovado no VI Congresso Internacional Matéria-Prima foi uma parceria com a coordenadora do subprojeto PIBID Uniube Pedagogia Presencial, professora Maria Soledade Gomes Borges, que desenvolve atividades para a melhoria do processo de alfabetização das crianças das classes de 3º ano do Ensino Fundamental, a partir da presença da Arte na aprendizagem da escrita e da leitura.