Professor de Veterinária da Colômbia visita a Uniube para firmar parceria de internacionalização

A Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu, esta semana, a visita do colombiano Pablo Dominguez Castanõ, professor integral de Melhoramento Genético do curso de Veterinária da Fundación Universitaria Agraria de Colombia (Uniagraria). Ele veio conhecer a estrutura da Uniube, da Fazenda Escola, do Hospital Veterinário de Uberaba e oficializar uma parceria de internacionalização entre as duas instituições de ensino superior.

Formado em Medicina Veterinária e Zootecnia na Colômbia, Pablo esteve no Brasil pela primeira vez em 2012 para fazer estágio de conclusão de curso. Ele atuou na área de nutrição e melhoramento animal na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP). Em 2013, retornou para o país dele, mas voltou ao Brasil no ano seguinte para fazer mestrado em Melhoramento Animal. Nesse período, conheceu o professor da Uniube, Guilherme Costa Venturine, na época, docente da UNESP.

“A gente virou amigo. Voltei para a Colômbia em 2016, comecei a trabalhar na Uniagraria. Então, eu conversei com o Guilherme sobre a possibilidade de ter um trabalho, uma parceria entre as universidades. Por isso, estou aqui. A gente já tem projetos em conjunto, mas queremos agora fazer uma parceria institucional, uma internacionalização. A intenção não é só assinar um convênio e deixar guardado, é começar a trabalhar mesmo”, ressaltou o professor colombiano.

Pablo gostou da estrutura oferecida pela universidade. “Eu nunca tinha vindo a Uberaba. Gostei muito. A Uniube tem uma estrutura muito boa e o Hospital Veterinário é sensacional. É grande e tem muitas funcionalidades”, disse. “É muito importante ter uma cooperação, um trabalho em conjunto com outras universidades. A gente aprende com o vizinho, aprende com o que ele fez ou faz. Isso ajuda a acrescentar nos nossos trabalhos. A gente aprende um com o outro e conhece as diferenças”, completa Pablo.

Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Uniube, Guilherme Costa Venturine, essa parceria é de grande importância para a instituição. “Acho que a gente tem de seguir esse passo, principalmente pela abertura que os países estão tendo de compra de animais vivos e da genética que nós temos aqui no Brasil. Também é importante para os nossos alunos, não só para ter o conhecimento do que é feito lá na Colômbia, qual o passo que eles dão, tanto em melhoramento genético quanto em nutrição, sanidade animal, enfim, toda a área veterinária. Mas, também, ter a vivência de outras culturas. Acho isso muito relevante para os nossos alunos e para os deles também”, finaliza Guilherme.