Perseverança e dedicação: traços básicos para quem busca sucesso na profissão
Desde a aprovação no vestibular, o estudante de Direito já sabe que vai enfrentar muitos desafios ao longo do período de universidade e, mais ainda, no mercado de trabalho. O curso é o que registra o maior número de matrículas no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Em 2015, foram mais de 853 mil inscrições. Destacar-se no meio de tantos concorrentes não é tarefa fácil. Uma das alternativas é recorrer aos estágios para entrar no mercado com alguma experiência.
De acordo com o coordenador do curso de Direito da Uniube Uberlândia, Alexandre Corrêa, os melhores estágios na área, hoje, são muito disputados pelos alunos dos oito cursos que a cidade abriga. “O Poder Judiciário, Federal, Estadual e Trabalhista, assim como os Ministérios Públicos das três esferas realizam processos seletivos regulares com nível alto de exigência”, afirma.
Dentro de uma dessas esferas a aluna do 6º período do curso de Direito, Danielle Andrade, destacou-se. Ela foi aprovada em segundo lugar no processo seletivo para estágio no Ministério Público de Minas Gerais. A estudante atribui a boa colocação a diversos fatores, como a maturidade de quem está na segunda graduação, a carga já adquirida em outro estágio e, acima de tudo, o apoio da faculdade e dos professores.
“Eu penso em fazer concurso público e sei que as pessoas estão se preparando cada vez mais para esse tipo de processo, e os professores dão uma base muito boa. Eles sempre ajudam nos estudos, dão uma base do que estudar, do que pesquisar. Eu tento sempre absorver o máximo deles e eles retribuem”, afirma Danielle.
Para o professor e coordenador do curso, a aprovação da aluna é uma prova de que a universidade está no caminho certo. “Para nós, serve como mais um indicador da qualidade do ensino que prestamos. Todo o conteúdo cobrado nos editais está contemplado no projeto pedagógico do curso, destacando-se a formação prático profissional do núcleo de práticas jurídicas”, finaliza Alexandre.