Na contramão da crise: Engenharia Elétrica se destaca no mercado
Os egressos em Engenharia Elétrica, atualmente, encontram diversas opções de atuação no mercado de trabalho. Com um futuro promissor, um profissional da área está presente em todos os processos que compreendem a geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica. É ele quem elabora projetos, planeja e implanta sistemas de automação em fábricas, desenvolve produtos eletrônicos, pesquisa e implementa soluções para energias renováveis.
Por estar ligada à tecnologia, a Engenharia Elétrica é de suma importância para o mundo contemporâneo. “É essa grande abrangência que faz dela a base de tudo que envolve eletricidade, tendo em vista que essa mesma eletricidade é ferramenta indispensável para a sociedade do século XXI como um todo, já que esta é parte fundamental para a vivência em um mundo cada vez mais dinâmico, conectado e interativo”, explica o engenheiro eletricista e coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Uberaba, professor Marcelo Lucas.
Formado há 20 anos em Engenharia Elétrica pela Uniube, Marcelo Eustáquio Elias diz que o mercado da área, se for avaliado em médio e curto prazo, terá um futuro extremamente favorável. “Qualquer desenvolvimento tecnológico que se observa nas mais variadas áreas do conhecimento está suportado pela infraestrutura elétrica. Ou seja, se avaliarmos todas as tecnologias que nós temos hoje em dia, tudo tem como suporte a energia elétrica. Outro pilar são as fortes tendências que nós observamos por fontes alternativas de geração de energia, destacando a geração fotovoltaica e a solar. Isso não vem acontecendo somente no Brasil, mas no mundo inteiro”, pontua.
Marcelo Eustáquio também já atuou como professor em mais de 4 Instituições de Ensino Superior, dentre elas a Uniube. Atualmente é chefe do departamento de Manutenção Elétrica da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em Araxá. Além de coordenar todas as atividades de manutenção de alta, média e baixa tensão do parque industrial da empresa, o engenheiro também faz parte do grupo que tem como objetivo estabelecer a gestão do contrato de energia elétrica do local. “Eu, particularmente, considero ser sucesso profissional o fato de obtermos uma boa colocação no mercado. Uma pessoa de sucesso, entendo que, mesmo atuando em outras áreas do conhecimento, usa as ferramentas e os conhecimentos adquiridos no seu curso de graduação”, diz.
Boas perspectivas
O Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA) aponta que as áreas de engenharias possuem um dos melhores custo-benefício, em comparação com outras carreiras no Brasil. Ela ocupa a quarta posição entre os campos profissionais mais promissores. Prova disso, está no índice de empregabilidade da área: cerca de 90% dos profissionais formados em engenharia estão empregados. O IPEA pontua ainda que com o crescimento econômico do país e, consequentemente, a alta procura por profissionais da área, até 2020, o país necessitará de 600 mil a 1,15 milhões de novos profissionais de engenharia para suprir a demanda.
Especificamente para a área Elétrica, o coordenador Marcelo Lucas destaca que o mercado de trabalho está reagindo. “As grandes necessidades de infraestrutura do país, a expansão da área de telecomunicações, os investimentos em energia renovável e, mais recentemente, o desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil têm contribuído para a crescente demanda por profissionais na área de Engenharia Elétrica, possibilitando a criação de novas especialidades e o desenvolvimento de competências no setor”, conta.
O engenheiro eletricista pode trabalhar em órgãos públicos e também na iniciativa privada
Média Salarial - Brasil - R$ 8.316,77
Jornada de Trabalho - 40h
Engenharia Elétrica Uniube
Ofertado há quase 30 anos na Uniube, este curso de graduação é presencial, com duração mínima de 10 semestres (cinco anos). “Por se tratar de um curso sem restrição de atribuições, possui todas as disciplinas de formação específica e profissionalizante, tais como as áreas de eletrônica, controle e automação e sistemas de energia (sistemas elétricos de potência) ”, reforça o coordenador.
Estão disponíveis para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, os laboratórios de Informática, Física, Química, Eletricidade, Sistemas Embarcados, Instrumentação, Automação e Controle, Máquinas Elétricas e Acionamentos e Hidráulica, Mecânica dos Fluidos. “Eu diria que a Uniube contribuiu de forma decisiva para o meu sucesso profissional porque, ao fazer o curso, foi possível adquirir uma base sólida de conhecimentos e essa base é que me deu subsídio. Para fazer uma alusão à metáfora da construção: ‘Uma boa construção sempre começa com uma base resistente, uma base sólida’. Foi justamente essa base que eu adquiri aí na Universidade de Uberaba”, compartilha o engenheiro Marcelo Eustáquio.
O ex-aluno ainda conclui dizendo que a Universidade contribuiu de forma decisiva para a boa colocação no mercado que adquiriu. “Tem um excelente projeto pedagógico e um excelente projeto de curso. E é um projeto que tanto como ex-aluno e quanto ex-professor, digo que está bem alinhado com as necessidades do mercado. Ou seja, aquilo que o profissional, o egresso da Uniube precisa como habilidades e conhecimentos para pleitear boas colocações no mercado, é garantido pelo projeto pedagógico”, finaliza.