Mercado de tecnologia cresce mesmo com a pandemia e aumenta a demanda por profissionais em Uberlândia
Texto por: Prelo Comunicação
Desde o início da pandemia, as empresas precisaram acelerar os processos de adequação e transformação no meio digital para se manterem competitivas. O relatório de salários do ambiente tecnológico da Relevo, uma empresa de tecnologia para a área de recursos humanos, mostra que, devido à pandemia da Covid-19, a procura por profissionais da área aumentou consideravelmente, elevando em até 25% as vagas no setor. O levantamento foi feito com mais de 25 mil empresas e 1,5 milhão de candidatos da área. Essa procura fez com que os profissionais de TI conquistassem cada vez mais destaque e precisassem colocar mais projetos em atividade.
O reajuste salarial dos profissionais também foi significativo, com alta de 20% a 30% nas remunerações. Outro ponto do relatório que vale a pena ser reforçado é que os profissionais que possuem ensino superior são os que têm os maiores salários, chegando a ganhar três vezes mais. Em Uberlândia, o mercado acompanhou a tendência. De acordo com a UberHub, - um ecossistema de inovação e tecnologia para fomentar o empreendedorismo - existem mais de 800 vagas abertas na região para a área de tecnologia da informação, e a cidade é a primeira do interior do país em inovação e a quarta em todo o Brasil em densidade de startups.
Atenta a esse cenário, a Uniube em Uberlândia amplia a oferta de formação na área. "A Uniube é uma instituição que sempre foi preocupada em seguir os avanços tecnológicos, sendo na utilização de ferramentas nos cursos de graduação, através de convênios firmados com empresas de ponta ou aumentando seu portfólio de cursos para atender demandas que o avanço tecnológico e o mercado necessitam. Para acompanhar a demanda da indústria 4.0, a evolução tecnológica e integração entre áreas e tecnologias, está sendo criado um ecossistema de tecnologia no Campus Via Centro", explica o coordenador do departamento de Tecnologia da Informação da Uniube Uberlândia, Stefano Vita.
Segundo o professor, o ecossistema de tecnologia é baseado, principalmente, no seu portfólio de cursos da área, que no segundo semestre terão mais três cursos ofertados: Sistemas de Informação, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia de Controle e Automação se juntando com os cursos já existentes e conceituados, Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica.
"Dessa forma, a Uniube vai ao encontro da Indústria 4.0, tendo cinco cursos base para trabalhar nesse conceito.Além disso, a Uniube procura sempre parcerias com importantes instituições. Atualmente, possui importantes convênios com empresas de ponta em tecnologia como: Oracle, Cisco, IBM e Huawei (mais recente). Esse último é uma referência na tecnologia 5G, dando suporte às novas tendências tecnológicas"
Conforme explica o Pró-Reitor Adjunto, Marco Antônio Nogueira, mesmo se tratando de uma área extremamente dinâmica e com mudanças disruptivas constantes, a capacitação de professores e alunos torna-se vital, daí a importância dos treinamentos/eventos, inclusão de conteúdos no Projeto Pedagógico, nas metodologias de ensino e parcerias com empresas de tecnologia. "É importante salientar que a Tecnologia é 'área meio' e que precisa ter como diretriz os objetivos da educação em todos os seus sentidos, notadamente o de formar um ser humano socialmente responsável pelo meio onde vive", afirma.
Para fomentar o empreendedorismo na comunidade acadêmica, a universidade oferece a Unitecne, uma incubadora de empresas que conta com mais de 30 alunos e docentes para desenvolvimento de projetos. "Posso destacar um sistema de reconhecimento facial para traçar o perfil de compra do cliente com base no que já foi registrado e um sistema de acesso remoto para comando de automação que identifica locais onde está havendo o consumo ocioso de energia e faz o desligamento", explica o professor da Uniube e um dos gestores da Unitecne, Júlio Almeida. "Fazemos também encontros semanais (remotos) com pautas definidas e participação de um profissional da área de empreendedorismo para contar sua experiência", reforça.
O professor Vita lembra que além da oportunidade da Unitecne, a Uniube recebe também demandas de várias empresas regionais para a captação de alunos para estágios. A iniciativa vem ao encontro do levantamento da Relevo que mostra que os principais meios de recrutamento das empresas são as parcerias com universidades, network em eventos, interação com empresas júnior e promoção de eventos.
Para o aluno do nono período de Engenharia da Computação, Gabriel Aquino de Souza, a graduação na Uniube contribui muito para o desempenho no mercado de trabalho, tendo em vista que é responsável por toda base de conhecimento que adquiriu para ingressar em uma área onde cada vez mais são exigidos profissionais mais bem capacitados. "No meu trabalho, hoje utilizo todos os conceitos e teorias vistos durante a graduação e quando surge um novo desafio relacionado à minha área de atuação, eu consigo rapidamente encontrar soluções mais criativas utilizando os conhecimentos que venho adquirindo na faculdade".
"Meus principais desafios são estar sempre atualizado com as mudanças da área, devido à evolução da tecnologia da área de TI e desenvolver habilidades interpessoais e de gestão, pois as mudanças do mercado têm exigido cada vez mais profissionais com essas habilidades somadas com o conhecimento técnico", explica Aquino.
Para informações e projetos com a Unitecne, acesse o site: