Fake news relacionadas ao novo coronavírus preocupam médicos
A Covid-19 já atingiu mais de 160 países e tem deixado o mundo em alerta pela rápida disseminação geográfica. O assunto é pauta diária na mídia, com atualizações importantes sobre os casos. Por outro lado, as divulgações de notícias falsas sobre o novo coronavírus têm preocupado os profissionais da saúde.
As fake news são, geralmente, compartilhadas pelas redes sociais e podem prejudicar, segundo o diretor técnico do Mário Palmério Hospital Universitário, Galvani Salgado Agreli, a batalha contra o novo coronavírus. “Para os serviços de saúde e comunidade em geral, estas notícias falsas trazem um transtorno muito grande. Isso acaba trazendo repercussões sérias no serviço de saúde, principalmente nos hospitais, nas clínicas”.
Ainda segundo o diretor, as fake news causam confusão e estresses emocionais nas pessoas. “Quando pensamos em uma situação de pandemia, de um vírus que é novo, que até a Medicina tem muitas dúvidas sobre o comportamento dele na saúde das pessoas, estas notícias trazem mais problemas. Às vezes é divulgada uma fake news referente a determinado medicamento, que nem foi aprovado por testes científicos e que pode trazer malefícios para a saúde das pessoas. Muitos começam a correr para tentar se prevenir ou tomar atitudes drásticas, às vezes não necessárias naquele momento”, continua.
O Ministério da Saúde disponibiliza pelo site: saude.gov.br/fakenewscoronavirus uma lista de mitos que circulam pelas redes sociais. Além disso, o órgão também possui um WhatsApp (61) 99289-4640, que visa prestar atendimento on-line acerca de esclarecimentos referentes a notícias falsas. “As pessoas têm que procurar informações de órgãos oficiais, que estão trazendo dados corretos sobre o número de casos, tratamentos e onde procurar os recursos para se tratar, enfim, como se comportar neste momento. Nós estamos aqui no MPHU trabalhando incessantemente para dar o melhor atendimento às pessoas e pedimos que, se forem compartilhar alguma notícia, vídeo ou áudio, chequem a informação”, finaliza o diretor Galvani.