Estudantes de Iniciação Científica visitam escola pioneira em Ginástica Cerebral
Já ouviu falar em Ginástica Cerebral? Nela, o objetivo é desenvolver habilidades específicas, como concentração e raciocínio lógico. Para conhecer um pouco mais sobre o exercício, estudantes do curso de Engenharia da Computação da Uniube Uberlândia visitaram a escola Supera, pioneira no estudo, a fim de conhecerem melhor a metodologia de ensino aplicada.
A ideia partiu de José Antonio, neurologista e neurocirurgião que, atualmente, cursa Engenharia da Computação na Universidade. Ele, juntamente com outros três alunos, Márcio Salmazo Ramos, Victor Aparecido Pereira e José Antonio Serra Carneiro, faz parte do grupo de Iniciação Científica (IC) sobre Técnicas Computacionais para Análise da Memória Cerebral, sob a orientação da professora e doutora Luciene Chagas de Oliveira.
Segundo José Antonio, a ideia da pesquisa surgiu das queixas que alguns pacientes têm apresentado ao longo dos anos. “Grande parte dos meus pacientes chegam ao consultório com reclamações de problemas de memória e déficit de atenção”, comenta.
Para Victor, é de extrema importância o desenvolvimento de pesquisas e estudos que busquem práticas para manter o cérebro constantemente em exercício, de modo que suas funções permaneçam sempre ativas e, com isso, o cruzamento de informações arquivadas em nossa memória seja facilitado. “Foi muito bom poder visitar uma escola pioneira nessa área. Agora podemos usar todo esse treinamento para nossa pesquisa na Iniciação Científica. A ideia da escola é muito bacana como um todo, desde o desenvolvimento pessoal de crianças com hiperatividade até idosos com perda de memória”, compartilha o estudante.
Atualmente já existem escolas especializadas em Ginástica Cerebral que são focadas no desenvolvimento das capacidades do cérebro e saúde mental, como a Supera. A escola, criada em 2006, possui diversos projetos ligados à estimulação cognitiva de crianças, adolescentes e adultos. Segundo a professora Luciene, visitas assim são muito importantes para que os alunos consigam sentir na prática como são desenvolvidos os trabalhos. “Esta visita foi importante para conhecer as técnicas utilizadas pela escola que auxiliam na melhora da memória, da concentração e do raciocínio, que, posteriormente, podem ser utilizadas no projeto de pesquisa”, finaliza.