Estudantes de Design de Interiores apresentam ideias para construção de Ludoteca na Uniube
Alunos do curso de Design de Interiores da Uniube reuniram-se, na sexta-feira (26), à noite, no bloco X do Campus Aeroporto, para a apresentação dos resultados do “II Seminário e Workshop de Design: o espaço lúdico e suas interfaces”. O evento, que durou cinco dias, teve o intuito de propor, em parceria com os cursos de Pedagogia e Psicologia, soluções para a construção de uma Ludoteca na Universidade.
Na opinião da coordenadora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Uniube, professora Carmem Maluf, foi uma semana produtiva. “Primeiro, porque a gente consegue agrupar todos os alunos do curso de diferentes níveis, eles interagem uns com os outros durante os trabalhos e isso enriquece. Isso porque o aluno do começo do curso vê o estudante do final do curso produzindo material e aprende com isso também. Essa interação é muito produtiva. O fato de a gente estar produzindo um material que é para outro curso, a Ludoteca da Pedagogia, enriquece também, porque dá ao aluno o sentimento de pertencimento à Universidade como um todo, de colaboração. Então, de maneira geral, é muito rico esse momento”, ressaltou.
O grupo de trabalho do qual a aluna do 2º período de Design de Interiores, Ana Tereza Ferreira, fez parte, ficou responsável pela iluminação do espaço. “Tudo foi baseado no artista Paul Klee. Ele usava a paleta de cores que a gente colocou e fez muitas formas geométricas. Fizemos votação e ele foi escolhido, porque tinha mais a ver com crianças. A gente fez isso aqui pensando em movimento e mais leveza, porque ficamos responsáveis pelo teto. Por isso, pensamos em colocar algo mais colorido, como uma luminária de teto com pendente, para dar um contraste com as cores”, explicou.
O professor de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores, Tiago Reis, ficou surpreso com o resultado do seminário e workshop. “A gente não esperava tanto engajamento dos alunos, mas acho que o tema instigou, ele foi bastante provocativo. E também porque a gente trabalhou com elementos mais lúdicos e isso tirou o peso de ser uma atividade acadêmica. E, sobretudo, porque foi um workshop que trabalhou muito com a materialidade, ou seja, esse fazer prático, fazer manual, também, de certa forma, são prazerosos. Então, o que a gente vê nas etapas de processo que os alunos fizeram foi que eles capturaram bem o espírito do workshop e conseguiram materializar isso de acordo com as propostas que foram dadas inicialmente”, avaliou.