Escolas terminam processo seletivo para curso de tecnologia da Uniube Uberlândia
Na primeira fase os diretores de cada escola indicaram os alunos que manifestaram desejo de aprender mais sobre o assunto de IoT e que tinham bom rendimento escolar. Foram 147 alunos indicados de 19 escolas públicas.
A segunda fase aconteceu no campus Marileusa com a leitura de uma carta do Reitor aos candidatos, apresentação de uma palestra motivacional do Sr. José Mauro Floriano (Algar) e entrevistas com os alunos. Desse processo foram selecionados 37 alunos de 17 escolas. O próximo passo será a matricula desses alunos e o início das aulas que está marcado para o dia 16 de abril.
O Curso
A “Internet das Coisas”, também conhecida como IoT (Internet of Things) é um conceito tecnológico que idealiza um mundo onde tudo ao redor do indivíduo seja fundido com a internet. Criando assim um mundo cada vez com menos barreiras entre o real e o virtual. Atualmente, isso é visto em carros que estacionam sozinhos, roupas que aferem temperatura e batimentos cardíacos, portas com leitor biométrico, realidade aumentada via óculos específicos, etc.
No curso, os alunos vão estudar conteúdos de empreendedorismo, matemática aplicada, eletricidade instrumental, lógica aplicada à programação, internet das coisas e automação. Ao final, os alunos terão de desenvolver de forma prática um projeto de conclusão de curso.
Os benefícios para a educação na cidade são grandes. No que diz respeito aos alunos, esse será o primeiro momento de ligar suas atividades ao empreendedorismo, os estudantes terão mais espaço no mercado de trabalho com empregos voltados para o setor de tecnologias e vão concorrer a torneios com seu projeto. Tudo isso oferecido de forma gratuita pela Uniube.
Para as escolas, a valorização e o reconhecimento de ter seus melhores alunos elaborando projetos de tecnologia e automação elevando a autoestima de professores e alunos. Segundo o superintentende regional de ensino, Jakes Paulo, é de extrema importância a participação das escolas nesse projeto. "Chega ser um crime educacional privar os alunos do direito de aprender", afirmou Jakes.
Já para a Uniube, o projeto serve para consolidar a Universidade através de ações extencionistas junto com a comunidade e aproximar as escolas do meio universitário, permitindo que os alunos já comecem, desde cedo, a vislumbrar o ensino superior. “A Uniube está animada, pois foram os melhores alunos de cada Escola e os que possuem uma afinidade com a área de tecnologia”, destacou um dos professores do curso, Ricardo Naufel.