Dia Mundial do Rim chama atenção para a infância
“A prevenção começa na infância”. Com esse lema, o Brasil marca o Dia Mundial do Rim, nesta quinta-feira, (10). Um alerta para um país que possui mais de 100 mil pessoas com insuficiência renal crônica, que sobrevivem à base de hemodiálise ou diálise peritoneal. Geralmente, as doenças renais são silenciosas e, quando o paciente chega a percebê-las, as funções dos rins já estão comprometidas.
De acordo com o médico Fabiano Bichuette, nefrologista do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), a hipertensão e a diabetes são as principais causadoras da insuficiência renal. Pessoas com histórico na família de doentes renais crônicos ou que fazem uso constante de anti-inflamatórios também estão sujeitos à doença.
“O caminho da prevenção são os exames de dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina. São procedimentos simples e baratos”, informa o especialista ao reforçar que esta rotina deve começar com a criança para evitar problemas futuros. Os sintomas de que o rim vai mal podem estar no inchaço, na redução da quantidade de urina e também na textura da urina que, quando fora do normal, torna-se mais espumosa.
Tratamento
O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) atende a 80 pacientes por mês no ambulatório de nefrologia. Cerca de dez pacientes fazem hemodiálise três vezes por semana, no período da manhã, sempre na segunda, quarta e sexta- feiras. O Hospital também contabiliza três transplantes renais. Dois foram realizados no ano passado e o último em fevereiro. Os transplantados passam bem.
O médico Fabiano Bichuette com a equipe que realizou o primeiro transplante renal do MPHU